Comissão do Governo propõe resolver problema de falta de recursos humanos através de fornecimento de visto de trabalho para yonseis e aposentadoria aos 70 anos
A "Comissão de Promoção da Revitalização da Capacidade Total dos 100 Milhões" (Ichi Oku Sou Katsuyaku Suishin Honbu) finalizou, no dia 10 de maio último, a redação do texto da proposta para a inclusão pro-ativa de idosos e de mão de obra estrangeira na economia japonesa.
Quanto à inclusão de mão de obra estrangeira, o texto propõe o fornecimento de vistos que possibilitem ao yonsei trabalhar no Japão. A forma final do "visto que permite o trabalho ao yonsei" ainda não está consolidada, mas sugere que o visto tenha alguns ítens "condicionais", como capacitação na língua japonesa e familiarização com a cultura japonesa antes e depois do yonsei vir ao Japão e/ou através de visto de "working holiday" (acordo assinado entre dois países que permite os jovens até 25 ou 30 anos a residir no Japão por um ano para estudar o japonês e durante esse período, permite a realização de trabalho a nível de "arubaito"). A verdade é que o governo começou a estudar seriamente a melhor maneira de estender o visto de residência e trabalho para a quarta geração de descendentes de japoneses.
No "novo sistema de working holidays" para o yonsei, uma das propostas seria de dar uma prazo de residência de 2 anos (e não um ano, como é o sistema atual) sem restrição de horas de trabalho. Fala-se também em começar fornecendo o "working holiday" , enquanto se estuda a melhor maneira de integrar o "yonsei" na sociedade e na economia japonesa.
A respeito do aproveitamento maior dos idosos como recurso humano, a proposta quer permitir que ao idoso que ele trabalhe até os 70 anos. Até os 65, o trabalhador estaria integralmente disponível para o trabalho (e não mais até os 60), e essa idade limite poderia ser estendida até os 70 anos de idade.
O objetivo da Comissão é conseguir aprovação unânime do Gabinete do Primeiro-Ministro (decisão da reunião ministerial) para a proposta em junho deste ano, para depois ser submetido à aprovação do Legislativo com o objetivo de torná-lo legal.
Fonte: IPC Digital - 16/05/2017